Case #35 - Irritada com o ex

A Marion evocou a questão dos arranjos parentais partilhados com o seu ex-marido. Tornou-se claro que esta não era uma preocupação substantiva. O que era mais relevante era o seu desconforto e assuntos inacabados com ele. Antes de entrar em detalhes disse-lhe - a minha experiência quando a olho é como se os seus olhos me perfurassem. Tinha mesmo um grande impacto em mim.

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Case #36 - A mulher que não sentia nada

A Brenda falou de não ter uma identidade clara - facilmente perdia o sentido das fronteiras e identificava-se com os outros. Também falou de ser envergonhada, não gostar de ser fotografada ou colocada sob atenção. Estes eram indicadores de necessidade de proceder com cautela e sensibilidade, e consciência de potenciais questões de vergonha (relacionadas com a exposição). Deixei-a saber que eu não queria explorar mais do que para ela estivesse bem.

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Case #37 - A lança abusiva e a lança protetora

Eu calculei que a Celia estivesse nos seus trintas, mas de facto ela tinha 51 anos, com uns poucos filhos. Era notável, dada a dura vida que tinha tido, no entanto ele aparentava-se calma - e, por isso, a sua aparência jovem. Isto eram coisas que eu não tive espaço para explorar, mas que pensei anotar para trabalho futuro. É sempre importante reconhecer impressões imediatas, e mesmo 'olhar com novos olhos' clientes familiares para observar discrepâncias ou coisas com relevância para a terapia.

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Case #38 - A mulher que fracassou

A preocupação da Jemma era o fracasso. Ela tinha fracassado em tudo - teve 5 acidentes a trabalhar para a companhia, cometeu erros de computação para outra e, constantemente, ela sentia-se um fracasso. À medida que trouxe esta preocupação, eu fui prudente. Ela contou história após história, uma a convergir na outra. Estava chorosa, a desabar, e eu podia ver-me a trabalhar com ela durante horas sem chegar a nenhum lugar.

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Case #39 - A forte florista

Quando solicitei voluntários, a Fran destacou-se. Já tinha reparado nela, tinha sido a primeira a colocar uma questão. Em vez de lhe colocar questões, comecei com os pontos de ligação que já tinha com ela - coisas que reconheci, e as minhas respostas aos aspetos da minha experiência sobre ela. Ela disse que era frequentemente a primeira a voluntariar-se, e eu partilhei que isso acontecia também comigo. Isto criou imediatamente um terreno entre nós. Perguntei-lhe em que é que trabalhava - era florista, mas disse que queria abrir o seu próprio negócio nesta área, e que estava determinada a ser bem sucedida.

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Case #40 - Precisar de apoio, precisar de independência

A Martha tinha lágrimas nos olhos, e estava a morder o lábio. Eu observei isso, e ela comentou que estava a conter os seus sentimentos. Convidei-a a respirar, a estar presente... e as lágrimas aumentaram. Ela contou a sua história, uma longa e penosa história, acompanhada de muitas lágrimas. O seu pai trabalhava numa outra cidade. Ela, a mãe e a irmã tiveram de mudar para uma pequena cidade enquanto ele estava fora, e tiveram de ficar com os avós maternos

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Case #41 - O cliente pertuebador

A Francis estava a tossir, de tal forma que realmente me perturbava. Ela veio trabalhar e eu evoquei isso - eu disse 'bem, certamente conseguiu chamar a minha atenção com a tosse'. Ela disse 'sim, eu tendo a perturbar as pessoas'. Eu respondi 'bem, perturbou-me com a sua tosse'.

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Case #42 - Seguro e inseguro

A Yasmin tinha-se divorciado recentemente. Ela falou sobre querer ficar madura e distanciar-se mais dos seus pais. Tinha muita emoção nos seus olhos, que eu observei e demarquei, juntamente com várias outras coisas sobre ela - um xaile colorido, missangas em volta do pescoço.

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Case #43 - A voz tóxica de mãe

A Theresa tinha deixado um emprego seguro para iniciar a sua própria empresa. 'Pelo desafio', era a razão que dava. Mas ela experienciou uma forte ansiedade a maioria do tempo - exceto quando sabia que algo ia falhar. À medida que obtinha sucesso, ela sentia ansiedade até ao momento em que sabia que o sucesso estava completamente seguro. A ansiedade refletia-se também na sua vida pessoal

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Case #44 - O casulo e o renascimento

A Nicole estava claramente aflita. Ela falou sobre um sonho que tinha tido, relacionado com a imagem de um casulo que ela tinha medo de quebrar, sem saber se iria transformar-se ou apenas morrer. Peguei na imagem do casulo. Sugeri uma experimentação nesta base - por vezes não é necessário obter todos os detalhes do conteúdo, mas apenas partir de uma metáfora forte e clara que o cliente fornece

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Case #45 - Como lidar com a miséria

A Betty queria falar sobre o seu medo. Ela não conseguia identificar o que o evocava, ou com o que estava relacionado. Antes de consentir o seu foco, eu queria saber mais sobre ela. Perguntei-lhe sobre as crianças, o casamento, o trabalho. Tinha-se demitido recentemente do trabalho que mantinha há 20 anos, e estava num período de transição. A sua vida familiar era estável e segura, a sua filha bonita e talentosa, e o seu marido amava-a.

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Case #46 - Larvas

Felicity falava acerca de ter pesadelos. Não aplicamos interpretações pré-estabelecidas aos sonhos em Gestalt, mas os pesadelos têm frequentemente a ver com agressão; entendemos que todos os aspectos do sonho são acerca do sonhador, pelo que os pesadelos estão relacionados com a própria agressividade de quem os sonha.

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Case #47 - O fim de uma relação é um novo começo

Este casal já se debatia há algum tempo. A primeira coisa que Rhonda disse na sessão foi - ´Os meus pais divorciaram-se, e eu prometi a mim mesma que nunca faria isso a uma família que eu tiviesse criado´. Estava extremamente angustiada. Brian pôs o braço em seu redor, mas ela afastou-se. Pedi-lhe que se deslocasse para o lado oposto ao dela, de modo a que se pudessem ver um ao outro.

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Case #48 - A bruxa, o dinheiro e a doença

Song-li tinha tido problemas graves de saúde ao longo do último ano. Depois de várias operações, nada do ponto de vista físico tinha ajudado muito, e as coisas tinham melhorado temporariamente, para depois piorar. O aspecto psicológico era pois a próxima explicação. Ela tinha experimentado vários tipos de abordagem terapêutica em relação a este assunto... pelo que eu estava atento a não as repetir , e lhe perguntei directamente sobre que temas já se tinha debruçado. Não é bom sobrecarregar demasiadas abordagens diferentes no mesmo problema, e isso requer uma decisão profissional cautelosa.

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Case #49 - A boneca rígida e as mãos suaves

Annabelle estava angustiada, muito triste. Tinha trazido uma pequena boneca com ela, com uns bracinhos rígidos de madeira. ´Esta sou eu´, disse. ´Os meus braços são rígidos, como um Zombie. O meu coração está triste´. Revelou-me que os seus pais discutiam terrivelmente enquanto ela foi crescendo, e que isso tinha criado muito medo e insensibilidade nela. Já na sua vida adulta sentia-se demasiado dura, e queria encontrar mais suavidade. Mas a boneca mostrava o quão hirta ela se sentia.

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Case #50 - Falando com almofadas: sobre apoio

Mark levantou vários temas, mas nehum parecia ter muita tracção. A sua situação laboral estava em transição - anteriormente tinha trabalhado com o seu pai, mas tinha-se afastado. Tinha várias actividades de negócio, mas nenhuma lhe permitia fazer bom dinheiro. Estava casado há três anos, e estava pronto para ter um bebé. Fiz vários comentários e observações - o som fluente da sua voz, por exemplo. Nada parecia realmente salientar-se como ´um tema´.

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Case #51 - Confrontando um fantasma

Leanne contou-me acerca de andar muito assustada. Tinha medo de baratas, sobressaltava-se facilmente e às vezes à noite custava-lhe dormir, com medo que lhe entrassem ladrões pela janela, ou fantasmas ou ´monstros´. Também tinha medo de monstros quando andava de barco. Pondo o resto de parte, isto soava como um estado muito infantil, pelo que lhe perguntei sobre o que lhe tinha acontecido em criança para a tornar temerosa.

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Case #52 - As raparigas festivas

Martin tinha tido várias relações importantes na sua vida. Com 50 anos de idade, encontrava-se agora numa relação com boa ligação emocional, mas sem filhos. Sempre se tinha sentido atraído por ´raparigas festivas´. No fim de contas, apesar de investir muito nas relações, descobriu que não as tinha conseguido fazer perdurar, até a que tinha actualmente.

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Case #53 - Beber demasiado, ou dar demasiado?

Tom bebia, demasiado, demasaidas vezes. Tinha-o feito por muitos anos. Às vezes deixava a bebida, às vezes recomeçava. Abby não era feliz, e tinha-se tornado cada vez mais peremptória a respeito das coisas terem que mudar. O problema era que não mudavam - ele deixava de beber, voltavam a dar-se bem por uns tempos, e então de algum modo, tudo voltaria a recomeçar.

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